Exposições no Cuca iniciam as atividades do Aberto 2011

Duas exposições. Dois artistas. Trabalhos diferenciados. Márcio Medrado expõe  “Paisagem Imaginária”, trabalhos fotográficos, na Galeria de Arte Carlo Barbosa. Ligia Aguiar, artista multimídia, apresenta toda sua versatilidade no Museu Regional de Arte.  As duas mostras, com vernissage agendado para as 20h da próxima quinta-feira (15) marcam o início das atividades do Aberto do Cuca, que prosseguem dia 16, das 8 às 23h.

Marcio Medrado é feirense, médico de formação e há alguns anos dedicado à fotografia, sua grande paixão. Fez cursos no New York Fhotography (1996); Centro Universitário de Cultura e Arte, Feira de Santana (1999); Fotografia Preto e Branco, Casa da Fotografia, Salvador (2003). Também participou de mostras individuais e coletivas em Feira de Santana e Salvador.  Em 2010 passou a integrar o Clube de Fotografia Gerson Bullos, Feira de Santana.

Baiana de Salvador, Ligia Aguiar, apresenta obras que vão desde desenhos, pinturas, vídeoinstalações, painéis de azulejo, de tecido até gravura digital. Vale destacar seus trabalhos em técnica mista quase todos em preto e branco, com detalhes apurados de paisagens especiais em nanquim.

A exposição que ela apresenta no Museu da Uefs, “Ligia Aguiar Arte 4.0” revela uma artista versátil e em constante renovação. “A surpreendente fase atual da pintura de Lígia conta com a força do seu desenho, qualificando o realismo da figuração. A artista recorre ao forte impacto do preto e branco para desenvolver, com elementos da natureza, do cotidiano e da sua geometria particular, a originalidade da sua nova pintura”, afirma a crítica de arte Matilde Matos.

Desde que assumiu profissionalmente as artes plásticas, em 1978, Lígia Aguiar participou de exposições individuais e de mais de 90 coletivas, inclusive em outros estados e países. Na França, fez exposição individual na galeria Aquarela Bistrô Brasilien e no Musée de Art Naif de L’ille. Além disso, suas obras integram o acervo de museus e de coleções das capitais brasileiras e da Alemanha, Argentina, Espanha, França e Estados Unidos.

Assessoria Cuca/Uefs

Exposições no Cuca marcam o aniversário de Feira de Santana

 

Exposições no Cuca marcam o aniversário da cidade

Na semana festiva em comemoração ao aniversário da cidade, a Galeria de Arte Carlo Barbosa e o Museu Regional de Arte da Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs) brindam o público com as exposições “Sant’Anas de Osmundo”, do artista plástico Osmundo Teixeira e a coletiva “Sant’Ana – Imagens seculares e uma história com novos olhares”.

Com a curadoria da Galeria Prova do Artista, as duas mostras estão programadas para esta quinta-feira (7), às 19h, e permanecem em cartaz até 18 de agosto. A exposição de Osmundo, na Galeria Carlo Barbosa, no Cuca, apresenta 10 esculturas em tamanhos diversos, inspiradas na iconografia de Santana, abrangendo a vida da familiar da santa, como também a de Nossa Senhora e São Joaquim.

Já a exposição “Sant’Ana”, apoiada pela Paróquia do Santíssimo Sacramento Arquidiocese de São Salvador da Bahia, reúne no Museu Regional de Arte, cerca de 30 obras de artistas baianos contemporâneos, que através de diferentes linguagens buscaram novos
diálogos.

“Apoiar iniciativas que visam a recuperação da memória histórica e artística baiana, é um dever de toda instituição que valoriza a cultura”, afirma o artista plástico Cesar Romero. Por isso mesmo, acrescenta, “o Museu Regional de Arte e a galeria Carlo Barbosa abrem as portas para que o público tenha a oportunidade de apreciar as obras ali expostas”.

Participam da coletiva os artistas baianos Luiz Humberto de Carvalho, Washington Falcão, Juraci Dórea, Dom Gregório Paixão, Gil Mário, Eliana Kertz, Sergio Rabinovitz, Cesar Romero, Guache Marques, Lucia Biondi, Maria Adair, e muitos outros.

Socorro Pitombo / Assessoria Cuca/Uefs

“PONTOS CARDEAIS”

 

QUATRO ARTISTAS EXPÕEM NO MUSEU DE ARTE CONTEMPORÂNEA 

A partir do próximo dia 20 de maio, sexta-feira, às 20 horas: Edson Machado, George Lima, Juraci Dórea e Maristela Ribeiro.

A mostra traz obras individuais e inéditas dos quatro artistas, que também editam juntos a revista de arte “QUANTA”.

Edson Machado dedica-se às artes visuais desde a década de 1980, em especial à linguagem fotográfica. Constam no seu currículo várias exposições coletivas. Recentemente foi selecionado para o Projeto “Portas Abertas Para as Artes Visuais”, da FUNCEB, oportunidade em que mostrou seu trabalho no Centro de Cultura de Alagoinhas, Bahia. Participou de diversos Salões Regionais do Estado da Bahia e da Bienal do Recôncavo, em São Felix, Bahia. É integrante do Grupo GEMA – Grupo de Pesquisa em Arte Contemporânea. Com o olhar maduro de quem domina a linguagem fotográfica, Edson Machado ocupará uma das salas do museu, apresentando a obra intitulada “IMPERMANÊNCIAS”, que provoca reflexões do público acerca das coisas passageiras da vida.

George Lima dedica-se às artes visuais desde a década de 1990 e também é integrante do Grupo GEMA. A sua trajetória artística é marcada pelo caráter investigativo sobre as várias possibilidades visuais contemporâneas, recorrendo a diversas linguagens como: pintura, desenho, escultura, instalação e fotografia. Já participou de várias mostras coletivas; realizou exposições individuais na Galeria Carlo Barbosa, em Feira de Santana e no Museu Galeria Caetano Veloso, em Santo Amaro, Bahia; participou de diversos Salões Regionais e da Bienal do Recôncavo, em São Felix, Bahia.

George participará da exposição com a obra “PARTITURA”, em que se apropria de uma série de objetos do cotidiano, manipulando-os e deslocando-os para o contexto de arte, imbuído do propósito de explorar o status ambíguo de serventia desses objetos.

Juraci Dórea vem se dedicando às artes plásticas desde o começo da década de 1960. O artista apresenta uma obra bastante diversificada, envolvendo pintura, desenho e escultura. Todas essas facetas do seu trabalho têm como referência a cultura sertaneja, cujas marcas ainda podem ser identificadas na região de Feira de Santana, onde o artista reside. O seu currículo conta com numerosas exposições, realizadas no Brasil e no exterior, entre as quais O currículo do artista conta com numerosas exposições, realizadas no Brasil e no exterior, dentre as quais: Circuito das Artes no Palacete das Artes (Rodin), Salvador, Paisagem Nordestina, Centro Cultural Correios, Salvador, Cenas Brasileiras, Caixa Cultural Salvador e São Paulo (2007); 14 Fragmentos Contemporâneos II, Museu de Arte Moderna da Bahia, Galeria 57, Leiria, Portugal (2005); Bahia à Paris – Arts Plastiques d´Aujourd´hui, Galeria Debret, Paris, França (1998); 3ª Bienal de Havana (1989); 43ª Bienal de Veneza, Itália (1988); 19ª Bienal de São Paulo, São Paulo (1987); IV Salão Nacional de Artes Plásticas, MAM, Rio de Janeiro (1982).

Com a obra intitulada “CONCERTO PARA RAPOSAS E VIOLONCELO” Juraci Dórea ocupa uma sala do museu e recorre mais uma vez a suportes efêmeros, buscando investigar novas possibilidades plásticas oferecidas por materiais comuns no meio em que vive. 

Maristela Ribeiro aborda o diálogo poético com experimentações oriundas das linguagens visuais contemporâneas. Desde meados dos anos 90, participa com frequência de coletivas, salões e bienais na Bahia, em outros estados brasileiros, assim como, em outros países, tendo recebido diversos prêmios e menções, dentre os quais, o Prêmio Sacatar para Residência Artística Internacional, com artistas oriundos da Alemanha, EUA, Síria e Canadá.

Nos últimos anos apresentou trabalhos nos Conjuntos Culturais da Caixa em Salvador, Brasília, São Paulo, Rio de Janeiro e no Centro Cultural Recoleta, em Buenos Aires. Desde 2008 coordena o Grupo de Pesquisa em Arte Contemporânea – GEMA, coletivo formado por artistas, estudantes e pesquisadores que se propõe a operar procedimentos e intervenções urbanas, de modo investigativo e experimental. Em 2010, o Coletivo GEMA ganhou o Prêmio Fundação Cultural do Estado da Bahia.

Para ocupar uma sala de 60m² na exposição ”Pontos Cardeais”, Maristela Ribeiro escolheu levar “OS CONVIDADOS”. São pessoas imaginárias que chegam de todas as partes, traçando rotas na cena cotidiana, desenhando, dessa forma, um mapa em um espaço primordialmente urbano.

A mostra ficará aberta à visitação pública no Museu de Arte Contemporânea Raimundo de Oliveira até o dia 15 de junho, de 08 às 18h.

Artistas arquitetos expõem no Museu Regional de Arte da Uefs

Com a Curadoria da Prova do Artista Galeria de Arte, será realizada no dia 19 deste mês, no Museu Regional de Arte da Universidade Estadual de Feira de Santana, a exposição Artistas Arquitetos. O evento, coordenado pelo Cuca, tem vernissage agendado para as 19h.

Participam da mostra os artistas arquitetos da Bahia Juraci Dórea, Luiz Humberto de Carvalho, Jamison Pedra, Almandrade, Eneida Sanches, Chico Mazzoni, Aruane Garzedin, Igor Souza, Lourenço Muller, Arsênio Oliveira, Eliezer Nobre e Waldo Robato.

Juraci Dórea será destaque na exposição, como único artista feirense com sala especial na Bienal de São Paulo em 1988 e sala especial na bienal de Veneza, em 1998. Outro homenageado será Diógenes Rebouças, primeiro artista arquiteto da Bahia. “Ele foi responsável pela formação de muitos profissionais da área, quando arte e humanismo eram ingredientes da construção civil”, revela o artista plástico Almandrade, acrescentando que nessa exposição, Diógenes terá apresentação do professor e historiador Francisco Sena.

De acordo com Almandrade, que também é poeta e arquiteto, a curadoria da mostra adotou como critério a passagem do artista pela Escola de Arquitetura, arquitetos de formação que descobriram ou tornaram-se artistas plásticos por caminhos e interesses diversos, até contraditórios. Neste caso, pontua Almandrade, “é evidente a diversidade de linguagens e estilos que, por outro lado, refletem tendências articuladas com a pluralidade da arte contemporânea”.

Socorro Pitombo – Assessoria Cuca/Uefs

 

Manifestações da cultura negra na mostra de Gabriel Ferreira


A Capoeira de Angola e o Candomblé estão presentes nos trabalhos do artista visual Gabriel Ferreira, que poderão ser vistos na Galeria de Arte Carlo Barbosa, no Cuca, a partir das 20h da próxima terça-feira (19). A mostra, com a temática “Brinquedo dos Angolas e Orixás: Aloísio Resende e Bel Pires”, ficará aberta à visitação pública até 15 de maio.

Para colar estas duas manifestações, o artista se debruçou sobre o trabalho de pesquisa historiográfica do mestre de capoeira e professor Bel Pires, o qual entrelaçou com a poesia de Aloísio Resende, poeta feirense que viveu entre 1900 e 1941, aliado à admiração pessoal que tem pelo Candomblé.

“Como o texto poético embala muitas das minhas ilustrações, fascinei-me com a possibilidade de colocar tudo num mesmo prato de barro e despachar numa Galeria”, afirma Gabriel, que seguiu inspirado pela poesia de Aloísio, conhecido como o Poeta dos Candomblés; por Bel Pires em alguns dos seus artigos científicos, “para poder apresentar ao público mais uma das minhas aventuras pictóricas lastreadas em elementos textuais”, completa.

O artista explica que a mostra não é um apanhado geral a respeito da capoeiragem e do candomblé, não se trata de uma reedição acerca dos temas e sim uma abordagem bem particular através de pinturas, com um discurso que versa, tece e aproxima as duas linguagens.

Segundo ele, o Grupo Malungo, sob a coordenação do mestre Bel Pires, é grande incentivador do seu trabalho com a capoeiragem, pois além de emprestar o nome “Brinquedo  dos Angolas”, disponibiliza acervo fotográfico e bibliográfico para subsidiar a sua produção.

Além de artista visual, Gabriel Ferreira também é músico, filho da percussão, como ele próprio se define, com aprendizado e passagem pelas filarmônicas Maria Quitéria e 14 de Agosto. Natural da vizinha cidade de Tanquinho, mas residente em Feira de Santana, o artista participou de mostras individuais e coletivas em salões e bienais no Brasil e exterior.