Arraiá do Comércio 2014

 

Com o intuito de resgatar, promover e valorizar as tradições juninas, o SESC em parceria com a Prefeitura Municipal e a ACEFS, estará realizando no período de 03 a 11de junho do corrente ano, uma autêntica festa de São João: o “ARRAIÁ DO COMÉRCIO 2014”.

Visando repetir o sucesso dos anos anteriores, estaremos proporcionando aos feirenses e visitantes, um verdadeiro arraiá do interior, fomentando o aquecimento do comércio no centro da cidade, atraindo a comunidade com uma programação temática de qualidade num espaço onde todas as classes sociais tenham acesso e promovendo a integração campo/cidade, através da propagação de atividades genuinamente rurais (artesanatos, bebidas e comidas típicas). É importante frisar que todos os produtores passaram por um curso com duração de 03 dias (20 a 22/05) no SENAC sobre “Confecção e qualificação de produtos juninos e atendimento”, em que tiveram a oportunidade de desenvolver novos conhecimentos e aperfeiçoar o seu trabalho.

A Praça João Barbosa de Carvalho (Praça do Fórum), já consolidada como espaço cultural será o palco onde se apresentarão diversos trios forrozeiros, quadrilhas e grupos culturais da nossa cidade mostrando toda a alegria e magia que compõem a maior festa popular do Nordeste, valorizando assim o nosso Patrimônio Cultural e Humano.

Como no ano passado, serão efetuados alguns ajustes, tanto na programação dos shows, que nos finais de semana encerrarão mais cedo, quanto no horário de fechamento da rua lateral da Praça (trecho entre o Edf. Ducarmo e a Propão), a partir das 17 horas entre os dias 03 e 11 de junho, período este em que o movimento de pessoas toma todo o espaço reservado para a festa.

Convidamos todos os feirenses e visitantes a se deliciarem com muita comida e bebida típica ao som do autêntico forró pé-de-serra, observando a beleza e harmonia dos grupos culturais e a riqueza do artesanato regional.

Terceira Bienal da Bahia

 

Ontem, 29 de maio, das 18h às 20h no Museu de Arte Moderna da Bahia (MAM), foi aberta para o público a 3ª Bienal da Bahia, com a apresentação da batida de 33 alabês “Oritálaiyè – Encruzilhadas do Mundo”, performance “Genesis e genes”, de Luisa Mota e abertura da exposição “No Litoral é Assim” – que partirá para o interior em meados de julho. Exibição do vídeo “Mitos e contramitos da família pernambucanobai?ana”, de Jomard Muniz de Britto. Lançamento do livro “Culturas dos Sertões” editado pela Edufba com textos e artigos produzidos durante II Celebração das Culturas dos Sertões.

Hoje, sexta-feira, 30 de maio das 14:00 – 18:00  – Abertura da Bienal em Feira de Santana na Fazenda Fonte Nova.

Abertura oficial da Bienal no interior – ação artística de Juraci Dórea. Ocupação artística da Fazenda de Eurico Alves e 50ª edição do Projeto Terra (instalação de escultura em madeira e couro). Leitura dos poemas: “Elegia para Manuel Bandeira” e “Escusa”, em resposta a Elegia. Encontro do Grupo Hera com Paulo Bruscky.

Na verdade, estas são apenas duas das três aberturas da Bienal: a terceira acontecerá no sábado, com a exposição “A Reencenação”, no Mosteiro de São Bento.

A primeira edição da Bienal remonta às duas anteriores: a primeira, de 1966, e a segunda, de 1968, interrompida devido ao confisco de 10 obras consideradas subversivas. A terceira perspectiva é a sua própria: a arte que representa seu próprio tempo e anuncia futuros.

A programação do evento pode ser acessada no site:  http://bienaldabahia2014.com.br/wp/programacao/

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Fifa: a dona da bola, do pagode e do lepo-lepo…

 

Foto: Walter Pontes

Foto: Walter Pontes

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Além de registrar uso da marca ‘Pagode’, Fifa também queria o Elevador Lacerda

Quem quiser explorar comercialmente as 1.406 marcas e expressões registradas pela Fifa vai ter que pedir autorização à Federação. Até 31 de dezembro, os nomes de todas as cidades-sedes são dela, mas o Elevador Lacerda escapou

Priscila Chammas (priscila.chammas@redebahia.com.br)

Era uma vez uma entidade futebolística que todos os dias acordava com uma ideia fixa: dominar o mundo. No ano de 2014, ela resolveu expandir seus domínios pelo Brasil, e registrou como suas 1.406 marcas e expressões do país. Mas, quando esticou os olhares para o Elevador Lacerda, um dos pontos turísticos mais importantes de Salvador, algo aconteceu.

O Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi) entendeu que, por se tratar de um monumento público, a construção do século XIX não poderia ser registrada como marca. Em outras palavras, quem quiser usar a imagem do Elevador comercialmente não vai precisar pedir autorização nem pagar direitos autorais para a Fifa.

O mesmo não vai acontecer com quem quiser usar termos como Salvador 2014, ou Natal 2014. Afinal, o período natalino deste ano deu o azar de ser também o nome de uma cidade-sede da Copa e, portanto, pertence à Fifa. Os nomes de todas as cidades-sede acompanhadas do 2014 estão na lista de expressões registradas pela entidade, e nem a palavra “pagode” escapou. Também estão proibidas expressões como Copa do Mundo Brasil 2014, ou algo que remeta ao mundial, além de algumas palavras que talvez ninguém sinta falta, a exemplo de… Fuleco!

“Até 31 de dezembro, ninguém pode usar esses termos para fins comerciais. O uso das marcas que foram registradas pela Fifa só pode ser feito com a autorização da Federação para o interessado”, explica a diretora substituta de marcas do Inpi, Silvia Rodrigues de Freitas.

Segundo ela, o órgão não é fiscalizador, cabendo ao detentor da marca (Fifa) acionar a Justiça (se assim desejar), caso alguém a utilize inapropriadamente. “O Inpi não aplica nenhuma penalidade”, esclarece. Sílvia informou também que os registros, normalmente, levam até três anos para serem analisados, mas a Fifa foi beneficiada pela Lei Geral da Copa e teve prioridade no atendimento. “Cumprimos apenas a lei que determinava que os processos fossem analisados com prioridade”, garante.

Publicidade

A publicidade é talvez o setor que mais sofrerá com essas proibições. A diretora de Planejamento e Desenvolvimento da Federação Nacional das Agências de Propaganda (Fenapro), Vera Rocha Dauter, conta que nem a marca de carros Hyundai, parceira da Fifa, escapou.

“Eles fizeram uma campanha que prometia mais um ano de garantia se o Brasil for hexa. Tiveram que tirar o comercial do ar e vão responder a um processo, porque utilizaram o evento como gancho”, relata. Ela diz que a Fenapro concorda que a Fifa registre as marcas criadas por ela, e alguns termos importantes, como ‘World Cup’. “O que está causando uma grande celeuma é que começaram a extrapolar. São mais de mil termos, e quando tentei consultar no site disseram que eu tenho que contratar um advogado especializado. Quer dizer, eu corro grande risco de, sem querer, acabar usando uma expressão que eles consideraram inapropriada”, reclama Vera.

A dirigente também se mostrou preocupada com os comerciais de final de ano. “É estranho porque Natal é uma das cidades e a lei vale até 31 de dezembro. Como eu vou divulgar o Natal? Será que ele vai ser confundido com uma festa da Copa?”, provoca.

O presidente da Associação Brasileira das Agências de Publicidade-Bahia (Abap-BA), Renato Tourinho, classificou os registros das marcas como uma atitude “esdrúxula”. No entanto, ele não acredita que as consequências para o mercado publicitário sejam tão graves.

“São jargões muito utilizados, e eu não vejo como controlar. A Justiça derruba isso facilmente, porque as frases são muito usadas e não foram criada por eles”. No entanto, Para Tourinho, é mais prudente que as agências não utilizem os termos durante a Copa do Mundo.

A reportagem do CORREIO tentou ouvir a Fifa, mas a sua assessoria de comunicação não atendeu aos telefonemas e nem respondeu aos e-mails.

Colaborou Jorge Gauthier.

 

A entidade é dona do pagode, e também do Lepo Lepo do Psirico

Nem o pagode escapou da fúria da Fifa. Ele está no meio dos registros concedidos a ela até o fim deste ano pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial (Inpi). Na teoria, qualquer bandinha de fundo de quintal que quiser lançar um CD com essa palavra na capa terá que pedir autorização à federação. Mas na prática, a diretora Silvia Rodrigues de Freitas acredita que o bom senso irá imperar.

“Do ponto de vista jurídico, só a Fifa pode usar a palavra pagode até o final do ano para fins comerciais. Mas, do ponto de vista do bom senso e prático, acredito que a Fifa não entraria contra nenhum grupo de pagode que queira, por exemplo, lançar um CD com esse nome. A Fifa, geralmente, pede isso para proteção com relação a produtos ligados ao campeonato”, garante ela.

Vocalista da banda de pagode La Fúria, Bruno Magnata, não concorda com a visão da diretora. “Acho tudo isso um absurdo. O pagode é um ritmo genuinamente brasileiro, instituído desde a década de 70. Aí vêm uns gringos e querem mandar em um país sem lei pra fazer seu evento com lucros exorbitantes. Na Lei Geral da Copa só falta um artigo que expulsa os brasileiros daqui durante o evento”, opina.

E não é que a Fifa também é dona do Lepo Lepo? Mas desta vez ela não é dona dos direitos da música. Sucesso do Carnaval 2014 (esse termo ainda não foi registrado pela entidade), o Lepo Lepo estará no CD oficial da Copa do Mundo de 2014 (Xiii… esse está na lista). A Fifa anunciou, anteontem, as 14 canções do álbum que servirá de trilha para o Mundial, e incluiu na lista o sucesso do Psirico. Carlinhos Brown participa de duas faixas.

Fonte: Correio da Bahia

 

Cuca convida para a final do 7º Festival de Sanfoneiros

 

 

A TVE Bahia transmite a final do 7º Festival de Sanfoneiros

A TVE Bahia, órgão de comunicação vinculado ao Instituto de Radiodifusão Educativa do Estado da Bahia (Irdeb), confirmou a transmissão ao vivo da grande final do 7º Festival de Sanfoneiros, evento executado pela Universidade Estadual de Feira de Santana e que será realizado nesta quinta-feira (22), a partir das 19h, no Auditório Central, campus universitário. A diretora do Centro Universitário de Cultura e Arte (Cuca), Selma Oliveira, revelou que o interesse pela transmissão partiu da própria TVE Bahia, o que, conforme salienta, demonstra a importância do evento para a cultura popular nordestina.

Artistas de diversos municípios baianos e de outros estados brasileiros participam do 7º Festival de Sanfoneiros, evento que tem o objetivo de incentivar e manter vivo um dos mais tradicionais símbolos da cultura nordestina, a sanfona. A expectativa de público é de mil pessoas.

Bernardo Bezerra

Foto: Bernardo Bezerra

Além de assistir e vibrar com a apresentação dos finalistas e de outras atrações artísticas, os presentes poderão se deliciar com bebidas e comidas típicas nos estandes e barracas instalados no entorno do Auditório Central. Haverá exibição de filmes com temas relacionados à cultura e artistas nordestinos, como Luiz Gonzaga e Dominguinhos, e show do músico Xangai.

“O objetivo é fazer com que as pessoas se sintam nos tracionais ambientes nordestinos de festejos juninos, ou seja, nas roças, fazendas, vilarejos, fazendo com que os de mais idade revivam momentos felizes e os mais jovens aprendem a valorizar estes costumes”, afirma Selma Soares, diretora do Centro Universitário de Cultura e Arte (Cuca), entidade vinculada à Uefs e responsável pela organização e execução do Festival de Sanfoneiros.

Foto: Bernardo Bezerra

Foto: Bernardo Bezerra

 Premiação

Depois de uma seleção preliminar, 16 artistas participam desta grande final, oito na categoria 1 (até oito baixos) e mais oito na categoria 2 (acima de oito baixos). Os primeiros colocados em cada categoria ganham R$ 4.770; os segundos colocados, R$ 3.710 e os terceiros, R$ 2.650. Haverá, ainda, o prêmio Júri Popular, também para cada categoria, no valor de R$ 1.590. A relação dos artistas está disponível no portal www.uefs.br, na seção Notícias, e também no site do Cuca (www.uefs.br/cuca).

O primeiro Festival de Sanfoneiros de Feira de Santana foi realizado pela Uefs em 2008. Inicialmente, as apresentações foram no Teatro do Cuca, mas o espaço se tornou pequeno diante do grande público atraído pelas apresentações artísticas. O evento, então, foi transferido para o Centro de Cultura Amélio Amorim e, desde 2012, é realizado no Auditório Central, localizado no campus da Uefs, com capacidade para aproximadamente mil pessoas e espaço para estacionamento.

A Festival de Sanfoneiros Thiago Mendes Souza Foto Bernardo Bezerra 2013