Cuca inscreve para Caminhada do Folclore até 5 de agosto

 

 

A Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs), por meio do Centro Universitário de Cultura e Arte (Cuca) realizará em 21 de agosto, a XII Caminhada do Folclore, com o propósito de preservar, valorizar e divulgar as manifestações culturais do povo nordestino. Um grande desfile de grupos folclóricos mostra diferentes aspectos dos traços culturais de Feira de Santana e de outros municípios da Bahia.

As inscrições continuam abertas até o dia 5 de agosto, no Cuca, no horário comercial. Até agora estão inscritos grupos de Feira de Santana, e de outras cidades baianas, que vão apresentar puxada de rede, quadrilha, capoeira regional e de angola, literatura de cordel, bumba meu boi, samba de roda, afoxé, reisado, samba, caretas, entre outras manifestações.

Inserida no Guia de Bens Culturais do Brasil, a Caminhada do Folclore, único evento com esse perfil em toda a Bahia, vem  desencadeando um movimento de resgate e revitalização dos grupos locais, evitando a sua extinção. Marca também o encerramento das comemorações da Semana do Folclore. Já em 12ª edição, a Caminhada se firmou como evento de grande porte, reunindo durante o desfile, os grupos participantes, além de milhares de pessoas que se deslocam dos mais diferentes lugares para prestigiar o cortejo.

Celismara Gomes, diretora do Cuca, observa que ao longo desses 11 anos, “a caminhada vem passando por um processo de revitalização, trazendo para as ruas os grupos realmente comprometidos com a cultura de raiz”. A partir desse enfoque, o evento tem apresentado várias mudanças, alcançando repercussão fora dos limites de Feira de Santana.

A Caminhada conta com o apoio da TV Subaé, SESC e Prefeitura Municipal, através das diversas secretarias.

Assessoria Cuca/Uefs

Ainda os Baianos…

 

Recebi por e-mail:

“O Presidente Barack Obama, de tanto ouvir falar dos BAIANOS, decidiu convidar um grupo deles para visitar os Estados Unidos.

Para mostrar o quanto desejava conhecê-los, ele mandou o seu próprio avião apanhá-los em Salvador e, ainda, preparar uma grande recepção no hangar presidencial, onde foi instalado um palanque, com banda e cartazes de boas-vindas.

Quando o avião chegou, a banda começou a tocar, os coros a cantar, abriu-se a porta do avião, mas os convidados não desceram.

O presidente, sem entender o motivo da demora, mandou seu secretário averiguar. O secretário foi ao avião e regressou dizendo ao presidente :

– Senhor, os BAIANOS não querem descer porque estão com medo do Wel.

O presidente, mais confuso ainda, perguntou ao Secretário :

– Mas, quem é Wel ?

Para saber quem era o tal personagem, o Secretário regressou ao avião e disse aos BAIANOS :

– O Presidente quer saber: quem é Wel?

E o porta-voz do grupo responde :

– Nós também não sabemos meu rei. Mas, naquele cartaz tá escrito : “WEL COME BAIANOS”…

 

Ninguém merece! (risos). Muito obrigada, Neuza!

 

O Dia do Amigo é ontem, hoje, amanhã…

 

Quem é amigo ?

Amigo é quem, conhecido ou não, vivo ou morto, nos faz pensar, agir ou se comportar no melhor de nós mesmos. É quem potencializa esse material. Não digo que laboremos sempre no pior de nós mesmos (algumas pessoas, sim) mas nem sempre podemos ser integrais para operar no melhor de nós. Há que contar com algum elemento propiciador, uma afinidade, empatia, amor, um pouco de tudo isso. E sempre que agimos no melhor de nós mesmos, melhoramos, é a mais terapêutica das atitudes, a mais catártica e a mais recompensadora. Esta é a verdadeira amizade, a que transcende os encontros, os conhecimentos, o passado em comum, aventuras da juventude vividas junto. Um escritor ou compositor morto há mais de cem anos pode ser o seu maior amigo.

Esse conceito de amizade, transcende aquele outro mais comum: a de que amigo é alguém com quem temos afinidade, alguma forma de amor não sexual, alguém com quem podemos contar no infortúnio, na tristeza, pobreza, doença ou desconsolo. Claro que isso é também amizade, mas o sentido profundo desse sentimento desafiador chamado amizade é proveniente de pessoas, conhecidas ou não, distantes ou próximas, que nos levam ao melhor de nós. E o que é o melhor de nós? É algo que todos temos, em estado latente ou patente, desenvolvido ou atrofiado. Mas temos. E certas pessoas conseguem o milagre de potencializar esse melhor. Sentimo-nos, então, fundamente gratos e de certa maneira orgulhosos (no bom sentido da palavra) por poder exercitar o que temos de melhor. Este melhor de nós contém sentimentos, palavras, talentos guardados, bondades exercidas ou não.

Amar, ao contrário do que se pensa, não perturba a visão que se tem do outro. Ao contrário, aguça-a, aprofunda-a, aprimora-a. Faz-nos ver melhor. Também assim é a amizade, forma de especial de amor, capaz de ampliar a lucidez e os modos generosos e compreensivos de ver, sentir, perceber o outro e sobretudo -se possível- potencializar os seus melhores ângulos e sentimentos.

Somos todos seres carentes de ser vistos e considerados pelo melhor de nós. A trivialidade, a superficialidade, as disputas inconscientes, a inveja, a onipotência, a doença da auto-referência faz a maioria das pessoas transformar-se em vítimas do próprio olhar restritivo. E o olhar restritivo é sempre fruto da projeção que fazem (fazemos) nos demais, de problemas e partes que são nossas e não queremos ver. E quantas vezes isso acontece entre pessoas que se dizem amigas. Essas pessoas (que se dizem amigas), ignoram certas descobertas do velho Dr. Freud e através de chistes passam o tempo a gozar o “amigo”, alardeando intimidade (onde às vezes há inveja) como prova de amizade. O que não é. Mesmo quando é…

Se se quiser medir o tamanho de uma amizade, meça-se a capacidade de perceber, sentir e potencializar o melhor do outro, porque somente essa atitude fará dele uma pessoa cada vez melhor e por isso merecedora da amizade que se lhe dedica.

Arthur da Távola

Fonte: Blog de Maria Helena