Exposição coletiva 30 x 30

 

Galeria de Arte Carlo Barbosa CUCA/UEFS 

 A Galeria de Arte Carlo Barbosa do CUCA/UEFS e a Secretaria Municipal de Cultura, Esporte e Lazer, convidam para a mostra coletiva 30×30 (Pequenos Formatos), com abertura no dia 20 de março, quinta, às 19 h, reunindo 30 artistas visuais de Feira de Santana e Salvador. Cada artista apresentará uma obra medindo 30×30 cm.

Com a curadoria de Justino Marinho, Lígia Aguiar, Selma Oliveira e Cristiano Cardoso, a mostra abre a programação cultural de 2014, do Centro Universitário de Cultura e Arte. Reúne 30 artistas visuais, com trajetórias e estilos diferentes, de várias gerações, com nomes já consolidados e novos valores. A diversidade de técnicas e de linguagens segue a linha da arte contemporânea e suas múltiplas formas de expressão.

Ao agrupar nomes representativos de várias épocas, revelou-se uma visualidade harmônica, destacada pelas proposições e questões inseridas em cada obra.

São trabalhos nas mais diversas linguagens, como desenhos, fotos, pinturas e performance, dos artistas: Adenor Gondim, André Luiz, Andrea May, Arthur Scovino, Aruane Garzedin, Beth Sousa, Elisa Galeffi,Gabriel Guerra, Guache Marques, José Araripe Jr., Justino Marinho, Lígia Aguiar, , Rebeca Matta, Sara Victoria, Silvério Guedes, Ade Ribeiro, Antonio Brasileiro, Gabriel Ferreira, Gemicrê, George Lima, J. Sobrinho, Jorge Galeano, José Arcanjo, Luiz Gomes, Maristela Ribeiro, Nailson Chaves, Nanja, Rosalice Azevedo, Silvio Portugal e Wania Garcia.

Segundo Justino Marinho, reunir artistas que produzem linguagens técnicas diferentes é interessante por dar uma dinâmica mais abrangente ao evento e a possibilidade de oferecer ao público um leque de opções, dentro do que se faz na arte da nossa terra.  Estipulamos um formato determinado para as obras bidimensionais, a fim de melhor aproveitar o espaço disponível e tornar possível a aquisição de obras assinadas por nomes reconhecidos.

Durante a abertura, o artista visual Arthur Scovino realizará a performance Um Minuto Apenas, em que ele filosofa: “quanto pesa a nossa dor na balança da Justiça? Quantas penas serão necessárias para cobrir o preconceito e a intolerância?” A performance acontece entre notas de um samba-canção da década de 50 e a possibilidade de ser folha nova nadando contra a correnteza, acredita o artista.

Exposição coletiva: 30X30 (Pequenos formatos)

Local: Galeria Carlo Barbosa CUCA/UEFS

Dia: 20 de março de 2014

Horário abertura: 19h

Visitação: De 20.03.2014 a 20.04.2014

Segunda a sexta-feira das 8h às12h e das 14h às 18h

Entrada Franca

Manifestações da cultura negra na mostra de Gabriel Ferreira


A Capoeira de Angola e o Candomblé estão presentes nos trabalhos do artista visual Gabriel Ferreira, que poderão ser vistos na Galeria de Arte Carlo Barbosa, no Cuca, a partir das 20h da próxima terça-feira (19). A mostra, com a temática “Brinquedo dos Angolas e Orixás: Aloísio Resende e Bel Pires”, ficará aberta à visitação pública até 15 de maio.

Para colar estas duas manifestações, o artista se debruçou sobre o trabalho de pesquisa historiográfica do mestre de capoeira e professor Bel Pires, o qual entrelaçou com a poesia de Aloísio Resende, poeta feirense que viveu entre 1900 e 1941, aliado à admiração pessoal que tem pelo Candomblé.

“Como o texto poético embala muitas das minhas ilustrações, fascinei-me com a possibilidade de colocar tudo num mesmo prato de barro e despachar numa Galeria”, afirma Gabriel, que seguiu inspirado pela poesia de Aloísio, conhecido como o Poeta dos Candomblés; por Bel Pires em alguns dos seus artigos científicos, “para poder apresentar ao público mais uma das minhas aventuras pictóricas lastreadas em elementos textuais”, completa.

O artista explica que a mostra não é um apanhado geral a respeito da capoeiragem e do candomblé, não se trata de uma reedição acerca dos temas e sim uma abordagem bem particular através de pinturas, com um discurso que versa, tece e aproxima as duas linguagens.

Segundo ele, o Grupo Malungo, sob a coordenação do mestre Bel Pires, é grande incentivador do seu trabalho com a capoeiragem, pois além de emprestar o nome “Brinquedo  dos Angolas”, disponibiliza acervo fotográfico e bibliográfico para subsidiar a sua produção.

Além de artista visual, Gabriel Ferreira também é músico, filho da percussão, como ele próprio se define, com aprendizado e passagem pelas filarmônicas Maria Quitéria e 14 de Agosto. Natural da vizinha cidade de Tanquinho, mas residente em Feira de Santana, o artista participou de mostras individuais e coletivas em salões e bienais no Brasil e exterior.