SESC – Dia dos Pais 2013

 

Dia dos Pais 2013 - 060813

No mês de agosto o Brasil inteiro presta uma homenagem a todos os pais, e com o intuito de prestigiá-los por esta data tão especial o SESC promove – dia 9 de agosto – um grande baile dançante rendendo homenagens aos queridos pais em um evento para ouvir, dançar, recordar e descontrair, trazendo toda a alegria da Banda Flash Back. Além disso haverá o show de voz e sanfona da cantora Luciana Laviny, atividades lúdicas, homenagens e atividades diversas. O evento será gratuito e direcionado aos portadores de carteira social do SESC devidamente regular.

Bahia – Banda Didá homenageia o Recôncavo no Campo Grande

 

Baianas, crianças, dançarinas e percussionistas fizeram bonito no desfile

 Com o tema “Dona Canô conta a história das mulheres do Recôncavo”, a Banda Didá deu o som em um desfile cheio de alas na passagem pelo Campo Grande, na tarde desta segunda (20). Na comissão de frente da homenagem a ala das baianas lembrou as mulheres das feiras do Recôncavo.

As crianças, devidamente fantasiadas, homenagearam o carnaval de Maragojipe. As percussionistas se vestiram para lembrar a festa da Boa Morte, enquanto as dançarinas espalharam marisqueiras e sambistas de roda pela Avenida.

Fonte:

Fonte: Correio da Bahia – Eudes Benício

 

Dia Internacional da Mulher

 

  

Sempre que falo ou escrevo sobre o “dia internacional da mulher”, fico um pouco constrangida; primeiro porque sou contra dias especiais, pois essas datas sempre terminam deturpadas pelo apetite comercial. Segundo, porque as homenagens sempre transfiguram  a imagem da mulher.

 Acredito que os festejos  e homenagens são importantes, sobretudo para que se possa entender o que e o porquê de comemorar a data. Mulheres são seres humanos, pessoas capazes e versáteis. Às vezes são frágeis e medrosas; às vezes se auto-censuram; outras vezes são destemidas e corajosas.

 

Penso nisso porque fico indignada com a discriminação, até mesmo quando exaltam uma mulher que assume um posto importante, como se ela estivesse realizando uma façanha, como se não fosse capaz de chegar até ali, como se fosse um privilégio, um golpe de sorte e não um direito, uma conquista. Existem mulheres que sabem cozinhar; outras que detestam cozinha. Algumas que adoram decorar a casa, outras que não têm o menor jeito. Há mulheres motoristas de caminhão, pilotos de avião, taxistas, garis, pescadoras, faxineiras, professoras, cantoras, atrizes e políticas, no Brasil e em outros países do mundo. Mas também há mulheres que apanham de homens, que são discriminadas no trabalho; mulheres que vivem na rua, mulheres mal-remuneradas, mulheres exploradas, enfim, mulheres maltratadas.

Falam das conquistas de igualdade de direitos entre homens e mulheres, mas isso também pode ser perigoso porque é uma forma de preconceito. O mundo evoluiu. A mulher conquistou seu espaço, apesar da maternidade e das tarefas domésticas  que executa no seu cotidiano; mas ela aprendeu a batalhar, a buscar o que lhe interessa. Essa “igualdade” tão comentada e tida como reconhecida, muitas vezes é discutida e tripudiada, porque na prática as discriminações persistem e são gritantes.

Acredito que esse dia internacional da mulher não deva ser somente um dia de celebração, um dia de festa, mas sobretudo, um dia de reflexão sobre o  papel da mulher  na sociedade atual. Que a comemoração não se restrinja ao almoço ou jantar no restaurante, ao frasco de perfume importado, ao buquê de flores (bem-vindos hoje e em qualquer dia do ano), ao cartão de felicitações ou àquelas exaltações caricaturais tão bem utilizadas pela mídia.

Seria melhor que nos vissem simplesmente Mulheres, assim mesmo, com letra maiúscula. Mulheres conscientes e que se orgulham da sua condição, em casa, no trabalho, na rua, na escola, em todo lugar; mães, filhas, esposas, noivas, mulheres trabalhadoras urbanas ou rurais; motoristas, médicas, cabeleireiras, advogadas, maquinistas, esteticistas, cozinheiras, jornalistas, bancárias, domésticas, donas de casa, floristas, dentistas, manicures, comerciárias, artesãs, enfermeiras, costureiras, empresárias, manequins, mães de santo, baianas do acarajé, bailarinas, faxineiras, santas, loucas, enfim, MULHERES!

 

E nunca é demais lembrar Adélia Prado, uma poeta que admiro – e que não precisa ser chamada de poetisa para que acreditem nisso – porque ela soube resumir em poucas palavras o que a maioria das mulheres sente e pensa. Em seu poema, Com licença poética, ela contesta Drummond replicando o “anjo torto” dos versos do Poema de sete faces, que decretou: “Vai, Carlos! ser gauche na vida”.

O anjo de Adélia é esbelto, toca trombeta e anuncia: “Vai carregar bandeira”. Mas a poeta sentencia: “Cargo muito pesado pra mulher”. Com jeito suave, mas corajoso, os versos de Adélia revelam, além da fragilidade da alma feminina, a força e a determinação da mulher que sabe o que quer:

 “Mas o que sinto escrevo. Cumpro a sina.
Inauguro linhagens, fundo reinos
— dor não é amargura.
Minha tristeza não tem pedigree,
já a minha vontade de alegria,
sua raiz vai ao meu mil avô.
Vai ser coxo na vida é maldição pra homem.
Mulher é desdobrável. Eu sou. »

                              (Adélia Prado)

 Observação: As flores são para todas aquelas que pensam mais ou menos assim.

Quase Natal

 

Foto: Leni David 

Estou no centro da França, na montanha, rodeada de neve por todos os lados! Partimos de Paris no dia 21, no início da tarde; quatro horas mais tarde chegávamos ao destino: a simpática região conhecida como Auvergne, no Maciço Central.

 

Ontem, dia 20, a tarefa mais difícil foi esquentar a casa e descansar. Hoje fomos dar uma volta, mas esqueci a máquina fotográfica em casa. As fotos do post foram feitas com telefones celulares; assim, além da qualidade ruim, havia a neblina que cobria tudo.

 

O mais importante, porém, é que agora tenho um modem 3G (ganhei de presente), o que facilita a comunicação, visto que no village onde estamos não tem banda-larga. Mas a intenção é o que vale!

Amanhã darei notícias!

 

Obs. Esse post foi feito ontem à noite, mas na hora de publicar o Blog saiu do ar. Fui dormir frustrada!