Feriadões em Salvador – Copa do Mundo 2014

Caiu na rede! Recebi por e-mail.

Parece piada, mas é verdade. O mês de junho será o mais light da história da Bahia, entre festas, dias santificados, feriados e jogos da Copa do Mundo; entre 12 de junho e 03 de julho só teremos 4 dias “úteis”, ou seja, 4 dias para ir ao trabalho.

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 Feriadões em Salvador – Junho 2014

Após o sorteio da Copa, descobriu-se que em junho de 2014 Salvador terá o maior feriado da história do planeta terra. O restante da Bahia também pleiteia tal direito!

12/06 – Quinta – Jogo do Brasil
13/06 – Sexta – Espanha x Holanda em Salvador
14/06 – Sábado

15/06 – Domingo
16/06 – Segunda – Alemanha x Portugal em Salvador
17/06 – Terça – Jogo do Brasil
18/06 – Quarta – Pausa para Trabalhar

19/06 – Quinta – Corpus Christi (dia santificado)
20/06 – Sexta – França x Suiça em Salvador
21/06 – Sábado
22/06 – Domingo
23/06 – Segunda – Jogo do Brasil
24/06 – Terça – São João (dia santificado)
25/06 – Quarta – Bosnia x Irã em Salvador
26/06 – Quinta – Pausa para Trabalhar
27/06 – Sexta – Pausa para Trabalhar
28 e 29/06 – Fim de Semana e Jogo do Brasil
30/06 – Segunda – Pausa para Trabalhar

01/07 – Terça – Oitavas de final em Salvador
02/07 – Quarta – Feriado de Independência da Bahia

A partir de 03/07 o trabalho será retomado

(gradualmente, porque ninguém é de ferro…)

 (Autor desconhecido)

 

Copa desencadeia protestos e greves

 

 

Silvana Blesa | 17/06/2013 – 02:38

 Os protestos contra a Copa das Confederações e Copa do Mundo e também contra o aumento das passagens de ônibus estão se alastrando pelo Brasil. Na Bahia, além dessas manifestações, Salvador amanhece hoje sob o signo de diversas greves. Os trabalhadores em bares, restaurantes e hotéis ameaçam cruzar os braços, os salva-vidas vão se manifestar e podem parar, e os motorista devem suspender as atividades nesta terça. É um momento de tensão e de muita prudência, para evitar que os ânimos percam a razão.

Em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte Brasília e Salvador, segmentos representativos da sociedade se unem com o único propósito de manifestar a indignação diante dos problemas enfrentados pelo país, que investiu milionários recursos públicos para sediar a Copa do Mundo de 2014 e tem que pagar caro para adentrar num dos estádios palco do torneio internacional de futebol.

Os protestos ocorrem em um momento em que o Brasil vive um lento e baixo crescimento econômico, sob o teto de uma inflação de 6,5% ao ano, a meta oficial, o que tem provocado a queda de popularidade do governo da presidente Dilma Rousseff, vaiada neste sábado, durante a abertura dos jogos.

Em Brasília, pelo menos 26 manifestantes e sete policiais ficaram feridos, enquanto outros 20 foram detidos, durante a abertura dos jogos, na partida entre Brasil e Japão. Antes disso, em São Paulo, Minas e Rio de Janeiro, várias pessoas já vinham demonstrando insatisfações contra o aumento de passagem de ônibus, questões de segurança, saúde e educação nos estados.

Para apoiar os manifestantes, um grupo de 500 estudantes universitários caminhou por várias ruas do centro de Salvador no final da tarde de sábado. Segundo informações da polícia, a mobilização ocorreu de forma pacífica, afetando apenas o trânsito, que ficou engarrafado em algumas ruas por onde o grupo caminhava.

A concentração começou por volta das 16h, no Passeio Público. De acordo com informações da assessoria da Polícia Militar, o protesto de sábado foi pacífico e por isso não teve tumulto entre manifestantes e policiais. “Nós acompanhamos o grupo para manter a ordem”, falou a assessoria.

Porém, os manifestantes prometeram fazer outra caminhada hoje, às 16 horas, e outra na quinta-feira quando dará início ao primeiro jogo no Estádio da Arena Fonte Nova, da Copas das Confederações. A assessoria da PM se posicionou e disse que toda a cúpula está preparada para agir com eficiência quanto às manifestações. “Se ocorrer de forma pacífica, iremos apenas acompanhar, mas se bloquearem ruas, teremos que agir usando gás lacrimogêneo e bombas de borrachas se precisar”, salientou a assessoria.

Segundo a PM, os manifestantes podem gritar e vaiar, porém, não será permitido arremessar objetos que possam ferir alguém. Os manifestantes estão se organizando pela rede social e estão unindo aos estados que estão gritando suas insatisfações, devido várias deficiências enfrentadas pelo país, que investiu vultoso dinheiro nos jogos da Copa.

“Temos uma educação deficiente, uma segurança frágil e uma saúde precária, isso, em todas as cidades do Brasil. Precisamos que os governantes invistam primeiro nesses três itens para depois mostrar uma cidade maravilhosa para os turistas”, disse a estudante de fisioterapia Catiane Freitas Losa, presente na manifestação.

Além disso, o grupo também manifestou a falta de mobilidade urbana para realização da Copa das Confederações. As insatisfações estão por todas as partes da cidade. Os trabalhadores dos hotéis prometeram parar as atividades esta semana e os motoristas de ônibus também prometeram cruzar os braços.

Tudo isso tem refletido negativamente na imprensa internacional. No entorno da Arena da Fonte Nova, a PM disse que cabe à Prefeitura de Salvador manter os preparos da segurança para evitar tumultos de manifestantes. Também, agentes da Marinha, Exército, Polícia Federal, Civil e Militar estão em alerta para manter um jogo sem danos e problemas para turistas e soteropolitanos.

Fonte :  IG

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Regra da FIFA ameaça venda de acarajé em jogos da Copa 2014

A Arena Fonte Nova, estádio que vai abrigar jogos da Copa das Confederações e da Copa do Mundo em Salvador, pode ficar sem acarajé. A venda do tradicional  bolinho, tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) como patrimônio imaterial, é caracterizada como comércio ambulante. A Fifa recomenda o afastamento dessa modalidade de comércio num perímetro de até dois quilômetros das praças de jogos. O acarajé, em tese, não pode ser concorrente dos hambúrgueres produzidos pela rede McDonald’s, patrocinadora oficial da Fifa.

“Até agora ninguém me chamou para conversar  sobre a situação das baianas”, reclama a presidente da Associação das Baianas de Acarajé e Vendedoras de Mingau (Abam), Rita Maria Ventura dos Santos.

Ela classifica como absurda a hipótese de não haver baianas vendendo acarajé na Fonte Nova. “Eram oito baianas lá dentro que tiveram que sair  devido à obra. Agora que está tudo novo vão retirar as baianas? Todas tinham carteira”, conta Rita dos Santos.

A presidente da Abam ainda reclama de atraso nos cursos de preparação. Segundo ela, o Sebrae programou a formação de 300 baianas para o serviço de receptivo, mas calcula que, mesmo com a abertura de nova turma em 29 de outubro, este número não será alcançado.

De acordo com ela, a Secretaria Estadual do Turismo (Setur) inscreveria outras cinquenta para curso de formação  realizado pelo Ministério do Turismo. “Mas não há previsão”, lamenta.

Há a ideia de que os acarajés sejam levados já fritos para o estádio e aquecidos em fornos de micro-ondas – esta prática já ocorre no Estádio Manoel Barradas, o Barradão, onde ocorrem jogos do Vitória.

“Alegam que há risco para os torcedores. Se for assim, era proibido venda de acarajé no Carnaval. Nunca soube de ninguém queimado com azeite nestas festas”, diz a presidente da Abam. No Estádio Roberto Santos, mais conhecido como Pituaçu, com mando de campo do Bahia,  a venda é permitida.

Incerteza – A Secretaria Estadual para Assuntos da Copa do Mundo da Fifa Brasil 2014 (Secopa) informa que não há certeza sobre o local onde as baianas ficarão durante os jogos. “Mas elas serão contempladas”, diz a chefe de gabinete da Secopa, Liliam Pitanga, que não assegurou se este local será dentro do estádio.

Ela disse que a Fifa também participa da discussão. “Mas ainda não há informações concretas”. A chefe de gabinete garante que cursos estão sendo oferecidos para as baianas e outras categorias, como os taxistas.

De acordo com Liliam Pitanga, no final de setembro, cinco mil pessoas foram inscritas em cursos de inglês, espanhol e língua brasileira de sinais (Libras). A Setur informou, via assessoria de comunicação, que vai realizar cursos de capacitação para atender as baianas de acarajé.

COL – A reportagem entrou em contato, ontem, com o Comitê Organizador  Local da Copa (COL), mas não houve posicionamento sobre a venda do acarajé nos estádios até o fechamento da edição.

A reportagem fez o primeiro contato às 14h30 e foi solicitado pelo COL o envio de um e-mail com as perguntas. Às 18 horas, a reportagem recebeu do COL e-mail informando que aguardava resposta do marketing da Fifa, sediado em Zurique, Suíça.

Às 18h08, o COL comunicou que não seria possível ter resposta da Fifa no mesmo dia devido ao fuso horário com cinco horas de diferença.

Fonte: A Tarde – Colaborou Luan Santos