O afoxé Filhos de Gandhy comemora 63 anos de tradição

Os Filhos de Gandhy abriram na tarde desta segunda-feira (20) o Circuito Dodô (Barra-Ondina). Na comemoração dos 63 anos do mais antigo afoxé do país, pais e filhos cumprem a tradição de integrar o tapete branco e de trocar colares entre si e com as mulheres que seguem a corda do bloco.

Tenho 30 anos de bloco e todo ano eu choro antes mesmo de começar. É  uma emoção muito forte ver este bloco desfilar. Nao tem nada mais bonito”, diz José Amorim, 67 anos. Já para o desginer gráfico, Eduardo Reis, o principal é  estar atento aos detalhes que o afoxé traz a cada ano. “Eu gosto de apreciar a dança dos orixás, o padê, de ouvir as músicas, de curtir a energia do Gandhy,  que uma coisa única”, conta

Composto só por homens, os Filhos de Gandhy prima pela tradição. Na roupa, no perfume Alfazema, nas guias, nos turbantes e nas danças, por todos os lados, o  afoxé parece hipnotizar a multidão.

Com mais de seis décadas de existência e resistência, o que não falta no afoxé é o encontro de gerações. A tradição e o amor pelo bloco vai passando de pai para filho e a família inteira se envolve com o bloco. É o caso de Xavier dos Prazeres, pai de Sindarta e avô de Max. “Aqui é o encontro. E nestas décadas que desfilo aqui venho afirmando meu amor pelos Filhos de Gandhy. Primeiro eu, depois meu filho e agora meu  neto. São os nossos valores que estão na Avenida”, finaliza.

Fonte: Correio da Bahia – Mayra Lopes e Gilvan Reis

 

Bahia – Banda Didá homenageia o Recôncavo no Campo Grande

 

Baianas, crianças, dançarinas e percussionistas fizeram bonito no desfile

 Com o tema “Dona Canô conta a história das mulheres do Recôncavo”, a Banda Didá deu o som em um desfile cheio de alas na passagem pelo Campo Grande, na tarde desta segunda (20). Na comissão de frente da homenagem a ala das baianas lembrou as mulheres das feiras do Recôncavo.

As crianças, devidamente fantasiadas, homenagearam o carnaval de Maragojipe. As percussionistas se vestiram para lembrar a festa da Boa Morte, enquanto as dançarinas espalharam marisqueiras e sambistas de roda pela Avenida.

Fonte:

Fonte: Correio da Bahia – Eudes Benício