Exposição de presépios no museu Casa do Sertão

O Museu Casa do Sertão, localizado no campus da Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs), realiza, durante o mês de dezembro, exposição de presépios composta por 99 esculturas do acervo próprio. Feitas em madeira, papel machê ou barro (mono e policromado), as peças retratam a sensibilidade de artesãos como o santeiro Domingos Paixão, Dona. Fia, Crispina dos Santos e Marilene Brito, e ilustram um dos mais populares temas da liturgia católica, o Natal.

O público pode visitar a exposição das 8 às 11h30 e das 14 às 17h30. Visitas em grupo podem ser agendadas através do telefone (71) 3161-8099 ou ainda pelo e-mail
museucasadosertao@gmail.com.

Representações iconográficas do nascimento do Menino Jesus montados nas salas de visitas dos lares e/ou igrejas ainda hoje são elementos recorrentes do cenário sertanejo durante o período natalino. Diante dos presépios, as famílias e membros das comunidades, especialmente as rurais, expressam a devoção através de cantigas e rezas, associando sagrado e profano como nas Folias de Reis.

Identidade regional

Por todo o Nordeste é celebrado o nascimento do menino salvador, “reinventando o saber de velhas tradições, de forma viva e criativa, acompanhando a dinâmica da vida dos participantes, que reforçam nessas práticas sua identidade social”, conforme
salienta a diretora do Museu Casa do Sertão, Cristiana Barbosa.

Montados em muitos lugares, é notadamente no sertão baiano que os presépios ganham aspectos do cotidiano regional, com a incorporação de cenas locais e vegetação da caatinga, além de materiais como areia, búzios, pedras e brinquedos. Em algumas localidades é comum grupos de Folia de Reis que se apresentam desde as comemorações do advento até o dia 6 de janeiro, dia em que se comemora a adoração dos Reis Magos e realiza-se, após o desmonte do presépio, a queima da lapinha.

O culto ao Menino Jesus foi iniciado por São Francisco de Assis que montou o primeiro presépio em 1223. Essa tradição foi se desenvolvendo ao longo do tempo e se espalhou por todo o mundo cristão. Em decorrência da montagem de presépios em templos, praças e residências, iniciou-se ainda no século 16 a dramatização com canto e dança, a maioria composta por autores populares e anônimos, como a louvação ao
nascimento de Jesus.

Ascom/Uefs

Engenheiros franceses querem cobrir a Torre Eiffel com 600 mil vasos de plantas

 

Mesmo quem nunca esteve em Paris reconhece a importância e a beleza da Torre Eiffel. Mas e se, além de ser o maior representante da cultura francesa, o monumento se tornasse também um forte símbolo ecológico? É esta a ideia por trás do projeto criado pelos engenheiros ambientais do Ginger Group. Imagens divulgadas pela empresa e publicadas pelo jornal Le Figaro mostram os detalhes do conceito, que pretende transformar a famosa construção nos “pulmões de Paris”, de acordo com a reportagem.

Para cobrir a enorme estrutura de 327 metros de altura, seriam necessários 600 mil vasos de plantas. Os gastos para a realização da obra são estimados em 72 milhões de euros. O projeto, que seria executado até junho de 2012, conta com a ajuda do grupo Vinci e do arquiteto Claude Bucher. O brilho, uma das características principais da torre, não seria apagado: as plantas receberiam vários pontos de iluminação com lâmpadas LED. Ainda segundo o Le Figaro, o Ginger Group conhece bem o local, já que está envolvido na reforma do primeiro piso da Torre Eiffel. Se a ideia for aprovada, o monumento, que já recebe cerca de 7 milhões de turistas por ano, deve ganhar um número ainda maior de visitantes.

Fonte: Casa e Jardim online

Observação: Colaboração enviada por Lete e Glória. Muito obrigada, amigas!

CENAS DE CINEMA – CONTO EM GOTAS

 Lançamento de livro

A vida miúda, em sua desconcertante grandeza; o homem em fúria, em êxtase, perdendo-se e encontrando-se nas mesmas curvas incertas; o amor, o ódio, esperanças e incertezas.

A matéria-prima dessas histórias é a mais substancial possível: o homem com seus dramas, medos, contemplações. Contista muitas vezes premiado (Cruz e Souza, Literatura Para Todos e Prêmio Cidade de Belo Horizonte, entre outros), Luís Pimentel volta às narrativas curtas (neste livro, curtíssimas), com histórias eletrizantes.

Vamos ao cinema – Conto em gotas é um livro para estantes e mesas de cabeceira de quem gosta da melhor literatura brasileira. “Luís Pimentel escreve contos em que a suprema sofisticação se realiza, muitas vezes, na simplicidade, no desenho despretensioso da vida, em que todo mistério dela cabe numa cena de rua (…) Poucos contistas têm a medida exata do conto. Entre eles, Luís Pimentel”.

André Sefrin

PIMENTEL,Luís. Cenas de Cinema – Conto em gotas. ISBN 978-85-89125-17-8

128 páginas / R$ 25,00 Formato: 13 x 17 Edição: Myrrha / Distribuição: Mauad 21) 2220.4609 3479.7422

Lançamento dia 20/12/2011, das 19 ÀS 22h Livraria do Museu da República (Rua do Catete, 153, Metrô: Estação Catete) Rio de Janeiro.

Cachoeira recebe exposição de Damário Dacruz

“A poesia não pede passagem” e faz suas rimas nas históricas ruas de Cachoeira, Recôncavo Baiano, de 5 a 22 de dezembro. A cada esquina, o verso se descortina a olhos nus, estampando postes, carrinhos de pipoca, barracas e bares com os escritos de Damário DaCruz.

Natural de Salvador, mas filho legítimo de Cachoeira, condecorado com o título de “Cidadão Cachoeirano” em 2005, Damário empresta seus poemas aos passantes e transeuntes, “poetizando” o dia a dia da cidade com uma exposição inédita. São mais de 30 poemas com temáticas ligadas ao tempo, à natureza, às relações humanas, ao amor… Enfim, à vida. E todos à disposição do público, em uma mostra a céu aberto.

 

A exposição é uma produção da Baluart, com curadoria de Graça Cruz. Em paralelo, acontecem ainda projeções de vídeo-poesia e curtas sobre poetas brasileiros, como Manuel de Barros e Fernando Sabino, nos dias 8, 9 e 10, no espaço Pouso da Palavra, fundado pelo próprio Damário. E, no dia 8, também tem show gratuito com o Samba da G.I.A, a partir das 22h.

 

Damário DaCruz – Jornalista, escritor, publicitário, fotógrafo e poeta, conquistou seu primeiro prêmio aos 16 anos, na Semana do Livro Baiano e, aos 23, o prêmio nacional Convívio de Poesia. Foi considerado o melhor poeta brasileiro universitário na década de 70 e suas obras estampam muros em diversos países da América Latina. Falecido em 2010, deixou de legado 500 poemas, mais de 30 posters-poemas e três livros
publicados; fruto de 40 anos dedicados a traduzir o mundo em rimas e versos.