Ter razão ou ser feliz?

 

Oito da noite numa avenida movimentada. O casal já está atrasado para jantar na casa de uns amigos. O endereço é novo, bem como o caminho que ela consultou no mapa antes de sair.

Ele conduz o carro. Ela orienta e pede para que vire na próxima rua, à esquerda. Ele tem certeza de que é à direita. Discutem. Percebendo que além de atrasados, poderão ficar mal-humorados, ela deixa que ele decida. Ele vira à direita e percebe, então, que estava errado. Embora com dificuldade, admite que insistiu no caminho errado, enquanto faz o retorno.

Ela sorri e diz que não há nenhum problema se chegarem alguns minutos atrasados. Mas ele ainda quer saber:

– Se você tinha tanta certeza de que eu estava indo pelo caminho errado, devia ter insistido um pouco mais…

E ela diz:

– Entre ter razão e ser feliz, prefiro ser feliz. Estávamos à beira de uma discussão e se eu insistisse mais teríamos estragado a noite!

                                (Autor desconhecido)

 

Recebi esse texto por e-mail (obrigada, Carol!) e com a mensagem, uma explicação: essa historinha foi contada por uma empresária durante uma palestra cujo tema era “simplicidade no mundo do trabalho”. Ela usou a cena para mostrar o quanto de energia nós gastamos, apenas para demonstrar que temos razão, independente de tê-la ou não.

E é aqui que o texto tem a ver comigo, que já briguei muito para defender meu ponto de vista. Hoje, prefiro ser feliz a ter razão!