Mulheres homenageadas no Quinta Autoral Caiubi


Uma homenagem às mulheres marcou a primeira edição do ano do Quinta Autoral Caiubi, que aconteceu nesta quinta-feira,  no teatro do Cuca, com entrada franca. A cantora Dilma Ferreira foi uma das atrações, ao lado do grupo Meninas da Feira, com o mesmo show montado no mês passado, adiado por conta de alguns imprevistos.O cantor e compositor Dionorina recepcionou as artistas convidadas. A noite começou com a apresentação do grupo Meninas da Feira, formado pelas cantoras Céliah Zaiin, Josy Ramyller, Kelly Ventura e Carla Janaina.

Na sequência, apresentou-se uma das mais consagradas intérpretes feirenses, Dilma Ferreira. Cantora desde os 14 anos de idade foi destaque em programas de calouros de emissoras de rádio locais. Até chegar ao primeiro lugar como caloura do programa Buzina do Chacrinha, em 1969. Em turnês pelo Brasil, atuou como crooner da Orquestra Los Mariachs.

O Quinta Autoral Caiubi conta com o apoio cultural da Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs), por meio do Centro Universitário de Cultura e Arte (Cuca), e dos sites Viva Feira e Infocultural. Reúne mensalmente associados e convidados do Clube Caiubi de Compositores, maior rede social do mundo, com produção e apresentação do jornalista Geraldo Lima.

Texto: Geraldo Lima / Assessoria Cuca/Uefs


Cidade Portinho

Educação para o Trânsito no SESC


 

O Serviço Social do Comércio (SESC) em parceria com o Rotary Club Subaé e a seguradora Porto Seguro trazem para Feira de Santana a Cidade Portinho, mini-cidade em que crianças de 5 a 11 anos se divertem aprendendo regras de trânsito e cuidados com o meio ambiente.  

Este espaço lúdico e educativo criado pela Porto Seguro para propagar o bom exemplo no trânsito é formado por uma estrutura inflável, com design diferenciado e elementos comuns às ruas e avenidas “de verdade”. A Cidade Portinho Seguro Auto ficará no SESC Feira de Santana, localizado à Rua Guaratatuba, 345, nos dias 17, 18 e 19 de abril, sendo que no dia 17 de abril, domingo, estará aberto a comunidade que freqüenta o SESC e no dia 18 e 19 de abril para as escolas cadastradas antecipadamente para participar do evento.

Na ocasião, os menores aprendem, na prática, como se portar à direção, utilizando bicicletas num circuito com cruzamentos, semáforos e outros elementos presentes nas ruas e avenidas. No circuito, a garotada recebe “multas” fictícias, quando não cumpre a lei, e incentivos, ao corrigir o erro. Também assistem a um vídeo educativo, que une personagens reais e desenhos animados em cenários coloridos para explicar, didaticamente, as principais regras de trânsito. E para complementar, as crianças ainda aprendem noções sobre educação ambiental através de oficinas com materiais recicláveis.

Desde 2002, a Cidade Portinho Seguro Auto percorre diversas cidades do País e oferece às crianças um contato direto com elementos do trânsito. Em 2010, foram realizados 62 eventos, reunindo mais de 30 mil crianças.

“Além de conscientizar os futuros motoristas de forma bem divertida e agradável, a programação faz com que as crianças incentivem seus pais a respeitarem as leis de trânsito”, afirma Marcelo Sebastião, diretor de Auto da Porto Seguro.

CIDADE  PORTINHO SEGURO AUTO

Onde: SESC Feira de Santana

Endereço: Rua Guaratatuba, 345 – Feira de Santana (BA)

Datas: dias 17(domingo), 18 de abril (segunda-feira) e 19 de abril (terça-feira)

Horário: das 9h às 17h

Idade: de 5 a 11 anos

Duração da programação: aproximadamente 1h

Evento gratuito


Usina nuclear na Bahia

 

O governador Jaques Wagner quer uma usina no Estado; porém…

 

Fonte: Blog de Simanca

A charge de Simanca é antiga, mas continua atualíssima! Você concorda com a construção de uma usina nuclear no Vale do Rio São Francisco?  Eu sou contra! Dê a sua opinião!

 

Osmani Simanca. Santa Clara, Cuba, 1960. Licenciado em artes plásticas no Instituto Superior de Arte em Havana. Seus desenhos têm sido publicados em The Best Political Cartoons of the Year, 2006, 2007, 2008. Cagle Edition, USA. Dentre seus premios destacam-se o The United Nations Correspondents Association, Ranan Lurie Political Cartoon Award for the Year 2004. New York, USA e o Greekartoon. Ministério Helénico de Cultura. Atenas, Grécia. Primeiro  prêmio World Press Cartoon 2009, Sintra, Portugal. Desde 1995 mora no Brasil onde se naturalizou brasileiro. Chargista do Jornal A Tarde.

 

Simplesmente Capinan

 

Balança mas Hai-Kai

José Carlos Capinan

CHAPLIN

Um vagabundo

Tira do bolso imundo

Um mapa-mundi

TEMPO

Tempos kamikases

As bombas de Oklahoma

São karmas de Nagasaki

 

POIESIS

A flor sustenta o caule

Eu não sei como fazer

(Quem sabe se a flor sabe?)

DESEJO

Plenilúnio

Plenamente nua

Cantas aleluias

INTERVALO

Entre nós existiria

O precipício de uma ponte

Ou somente travessia?

RELÂMPAGOS

Aves que não voam

Lá se vão os trovões

Pássaros que soam

In: Poemas – Antologia e inéditos. Fundação Casa de Jorge Amado, Salvador, 1996, p. 109.

Soy loco por ti América – Capinan / Torquato Neto

José Carlos Capinan – Filho de Osmundo Capinan e Judite Bahiana Capinan, nasceu na Fazenda Gavião, município de Esplanada – Bahia. Diplomou-se em pedagogia e medicina. Em 1960, mudou-se para Salvador e estudou teatro no Centro Popular de Cultura, ligado à UNE; conheceu Caetano Veloso e Gilberto Gil, ambos cursando as faculdades de Filosofia e Administração de Empresas, respectivamente.

No ano de 1963, escreveu e estreou a peça “Bumba-meu-boi”, musicada por Tom Zé. Em 1964 transferiu-se para São Paulo e trabalhou como redator publicitário na agência Alcântara Machado. Por essa época, conheceu Geraldo Vandré (que fazia jingles para a agência), além de Gianfrancesco Guarnieri e Augusto Boal (do Teatro de Arena) que o levaram para o meio musical. Logo depois foi apresentado a Edu Lobo.

Participou ativamente dos movimentos culturais da década de 1960: Centro Popular de Cultura (CPC), Feira da Música (Teatro Jovem, ao lado de Paulinho da Viola, Caetano Veloso, Torquato Neto e Gilberto Gil) e Tropicalismo, com Caetano Veloso, Gilberto Gil, Tom Zé, Os Mutantes, Nara Leão, Torquato Neto, Rogério Duarte, Rogério Duprat e Gal Costa.

Em 1965, foi co-autor, com Caetano Veloso e Torquato Neto, da peça “Pois É”, interpretada por Gilberto Gil, Maria Bethânia e Vinicius de Moraes, no teatro Opinião, no Rio de Janeiro. Compôs com Caetano Veloso a trilha sonora do filme “Viramundo”, de Geraldo Sarno, que contou também com a música-título “Viramundo”, esta, composta em parceria com Gilberto Gil.

No ano de 1966, publicou o livro de poemas “Inquisitorial”. Em seguida, voltou a Salvador, onde cursou Medicina, profissão que chegou a exercer por algum tempo.

Na década de 1970, foi co-editor ao lado de Abel Silva da “Revista Anima”. Em 1973, dirigiu e produziu o show de Gal Costa e Jards Macalé, no teatro Oficina, em São Paulo, e o espetáculo “Luiz Gonzaga, o Rei do Baião”, no teatro Teresa Raquel, no Rio de Janeiro.  Em 1976, publicou poemas na antologia “26 poetas hoje”, organizada por Heloísa Buarque de Hollanda. No ano seguinte, lançou pela editora Macunaíma “Ciclo de navegação Bahia e gente”.

Em 1982 formou-se em Medicina, pela UFBA. Dois anos depois, estruturou a TV Educativa da Bahia, criando diversos programas para seu lançamento e em 1985 atuou como diretor da emissora.  Em 1986 foi nomeado Secretário Municipal da Cultura, de Camaçari (BA), passando a integrar o Conselho Nacional de Direito Autoral, do Ministério da Cultura (MinC). De 1987 a 1989, atuou como Secretário da Cultura do Estado da Bahia, e como presidente dos Fóruns Nacional de Secretários da Cultura e Estadual de Cultura. Neste mesmo ano editou três livros: “Inquisitorial” (reedição, o original é de 1967) e “Confissões de Narciso”, pela editora Civilização Brasileira, além de “Balança Mas Hai Kai”, pela editora BDA.

Em 1990, fez o show “Poeta, mostra a tua cara”, tendo como convidados especiais Gilberto Gil, Paulinho da Viola e Geraldo Azevedo, no Jazz Club, no Rio de Janeiro. No ano de 1995, relançou do pela Editora Civilização Brasileira, “Inquisitorial”, seu livro de poemas, contou com ensaio crítico de José Guilherme Merquior, escrito em 1968 e publicado no livro “A astúcia da mímese” em 1969. No ano seguinte, em 1996, publicou “Uma canção de amor às árvores desesperadas”, livro de poemas. Neste mesmo ano apresentou-se no projeto “Fala, poeta”, acompanhado pelo grupo Confraria da Bazófia, em Salvador, Bahia. Publicou também “Signo de Navegação Bahia e Gente” e “Estrela do Norte, Adeus”.