A criatividade e a sensibilidade são soberanas para a artista plástica Nanja Brasileiro; pinceladas cromáticas e formas inusitadas adquirem novas nuances para o prazer dos olhos e do espírito.
Nanja considera o seu trabalho “um estado de alma”, como “uma forma de ver o mundo” e, talvez por essa razão, nesse trabalho ela tenha trocado as telas pelo corpo. A face humana e a textura da pele tornaram-se matéria-prima. Rostos pintados, suaves, deformados, ou simplesmente angelicais, transformam-se em máscaras humanas impregnadas de novos matizes e de novas expressões; elas chocam ou enternecem, amedrontam ou surpreendem.
A pintura – tão velha quanto o mundo – e a fotografia, uma arte moderna, representam maneiras de ver e sentir o universo. As máscaras humanas criadas por Nanja e capturadas pelo olhar mágico de Leo Brasileiro são obras de arte em sua mais pura essência, por conceberem o inusitado, pela carga emotiva que deflagram, por eternizarem o efêmero.