Reinauguração do Museu Regional de Arte de Feira de Santana

 

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Após dois anos fechado para reforma, o imponente prédio de estilo eclético que abriga o Museu Regional de Arte de Feira de Santana (MRA) será reinaugurado na segunda metade de abril. Além da restauração do prédio, o acervo passou por um processo de conservação e restauro, de acordo com a museóloga Selma Oliveira, diretora do Centro Universitário de Cultura e Arte (Cuca), entidade vinculada à Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs).

A análise técnica para conservação das obras foi realizada em 2014 pelo Instituto Cátedra, de Salvador, através do conservador-restaurador Orlando Ramos Filho, com experiência em entidades públicas e privadas de diversos estados brasileiros. Ele atuou em parceria com o Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (Ipac), órgão responsável pela salvaguarda de bens culturais tangíveis e intangíveis e pela política pública estadual voltada ao patrimônio cultural.

A Cuca Orlando Ramos Filho - ao fundo, obra A Mulata, Di Cavalcanti, acervo MRA

Fundado em 26 de março de 1967, por Assis Chateaubriand, o MRA funcionou, inicialmente, no prédio onde hoje está instalado o Museu de Arte Contemporânea (MAC). Em 1995, foi incorporado ao Cuca.

Primeira instituição museológica do município, o Museu Regional destaca-se exatamente pela importância de seu acervo, constituído por obras de renomados artistas brasileiros e estrangeiros. Com a reinauguração, cujo projeto expográfico ficou a cargo do museólogo e diretor do MRA, Cristiano Silva Cardoso e equipe, com supervisão de Selma Soares de Oliveira, o público poderá voltar a contemplar, por exemplo, o valioso conjunto de obras assinadas por Di Cavalcanti e Vicente do Rego Monteiro, percussores do Movimento Modernista Brasileiro, além das coleções Inglesa, de arte Naïf e Nipo-Brasileira.

Segundo Selma, a ideia é montar a exposição através de um recorte do acervo histórico. “Vamos comemorar 48 anos de atuação institucional e contribuição para o imaginário cultural feirense. A noite de reinauguração contará com uma vasta programação, com a realização de performances, intervenções artísticas e recital do Grupo de Câmara do Cuca”, destaca.

A Cuca Orlando Ramos Filho e o diretor do Museu, museólogo Cristiano Silva Cardoso

 

Oficinas de artes do Cuca ainda dispõem de vagas

 

O Centro Universitário de Cultura e Arte (Cuca), entidade da Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs), realiza até a próxima terça-feira (3) matrícula para preenchimento de vagas remanescentes das oficinas de criação artística e teatro. As vagas são para as turmas de Desenho Básico, Desenho de Observação Intermediário, Produção em Vídeo Básico, Mosaico Básico, Teatro Brasileiro – história de letras e vozes e Teatro Adolescente.

O atendimento é das 8 às 12h e das 13 às 17h. Será cobrada taxa única de R$ 80, válida para o semestre. Servidores, estudantes bolsistas e residentes da Uefs estão isentos. Dependentes de servidores e os demais estudantes da Uefs têm desconto de 50%.

No ato da matrícula é preciso apresentar original de comprovante de residência e de documento de identificação com foto ou certidão de nascimento.

O Cuca funciona na rua Conselheiro Franco, nº 66, Centro.

 

Cuca promove apresentação de Jazz no domingo

 

Vai ser realizada no próximo domingo (16) a segunda apresentação do projeto musical Jam no Cuca. O evento de Jazz será no Teatro de Arena do Centro Universitário de Cultura e Arte (Cuca), às 17 horas, com entrada gratuita.

A banda Jam é formada pelos instrumentistas Gilmar Araujo (guitarra), Rogério Ferrer (acordeon), Anderson Silva (contrabaixo) e Adson Junior (bateria). Eles integram o grupo Quaternária. Também participa o pianista Tito Pereira.

O Cuca, órgão vinculado à Uefs, funciona na rua Conselheiro Franco, 66, Centro, Feira de Santana. Mais informações através dos telefones (75) 3221-9744 e 3221-9766 ou da página do Cuca na internet (www.uefs.br/cuca).

 

Beto Pitombo lança novo CD no Cuca

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Para quem gosta de samba baiano e brasileiro da melhor qualidade, uma boa pedida é o  CD  Subida da Gamboa, do compositor e cantor Beto Pitombo. O novo disco traz entre outras composições o samba “Quina do Rodapé”, que ganhou o prêmio de melhor música com letra do XI Festival de Música da Rádio Educadora da Bahia, com participação especialíssima de Mateus Aleluia e de J Veloso na composição “Saudade.”

Nesse trabalho, que será lançado dia 19 de setembro, no Centro Universitário de Cultura e Arte (Cuca), o compositor feirense mergulha na essência do samba desde suas origens nos canaviais da Bahia. E, em forma de homenagem, pede passagem a dois dos mais geniais criadores do gênero: o baiano Caymmi e o carioca Cartola.

O CD foi preparado nos últimos três anos, com recursos próprios para a gravação. A finalização (vocal, voz definitiva, edição, mixagem, capa e prensagem) contou com o apoio do Fundo de Cultura do Estado da Bahia. Das 12 faixas que compõem o disco, apenas uma é instrumental, “Caldeirão sem Tampa”, uma parceria com Kito Matos ao violão.

A ficha técnica reúne Silvana Kobe – Produção Executiva; Ricardo Markis – Produção Musical; Bráulio Barral – Direção Musical; Alê Siqueira e Sebá Notini – Edição; Flávio Souza – Mixagem; e Carlos Freitas (Classic Master) – Masterização. O material gráfico é da OK Propaganda e a gravação do Estúdio Som das Águas.

A banda que acompanha Beto Pitombo é formada por André Luba – baixo; Ricardo Markis – bandolim; Kito Matos – violão; Mizael – bateria; Ênio – percussão e Ivan Sacerdote – clarinete.

Trajetória

Beto Pitombo iniciou a carreia musical nos anos 60 formando, ao lado de Pepeu Gomes e Jorginho Gomes, o conjunto musical “Os Laifs”. Mais tarde, atuou na banda “Os Trogloditas”, de Feira de Santana. A partir dos anos 70 iniciou carreira solo compondo, participando de festivais, tocando em shows por todo o Estado da Bahia e gravando discos independentes.

Dentre os seus trabalhos editados estão “Prata da Casa”, LP, 1983, participação especial de Sivuca; “Beco do Mocó”, LP, 1986, participação especial de Sivuca e Carlinhos Brown; “Pra Ver clarear”, LP, 1990;  “Estrada Velha”, CD, 2004 e “Subida da Gamboa”, CD, 2014.

Festivais

Noite do Samba – 1973 – 5º lugar com o samba “Não me queira mal”, cujo vencedor foi Ederaldo Gentil com “O ouro e a madeira”.

Festival Universitário da Bahia – 1975 – 1º lugar com a música “Pau de Cerca”.

6º Festival da Rádio Educadora da Bahia (2008) – a música “Eu sou baiano” ficou entre as 50 classificadas.

8º Festival da Rádio Educadora da Bahia (2010) – a música “Couro de Cobra” fica entre as 14 finalistas e integra o CD do festival.

9º Festival da Rádio Educadora da Bahia (2011) – a música “Subida da Gamboa” fica entre as 14 finalistas e integra o CD do festival na interpretação de Marilda Santana.

10º Festival da Rádio Educadora da Bahia (2012)a música “Saveiro” ficou entre as 50 classificadas.

11º Festival da Rádio Educadora da Bahia (2013) – a música “Quina do Rodapé” ganha o prêmio de melhor música com letra.