Um edifício público parisiense – La maison de la radio

 

A casa redonda de Paris

Danielle Legras

A maison de la radio fica num prédio imponente e cilíndrico localizado na requintada rive droite de Paris.

Projetado nos anos sessenta pelo arquiteto francês Henry Bernard, o edifício avant-garde possui dimensões faraônicas. São cem mil metros quadrados que se dividem em mil escritórios e sessenta e um estúdios de gravação. O arquiteto não hesitou ao utilizar os dois materiais mais inovadores da época: o alumínio e o vidro. O resultado é uma construção de aparência um pouco austera, mas de inegável beleza.

É nesta constelação de estúdios que sete estações de rádio transmitem diariamente alguns dos programas mais interessantes produzidos no país. Esta reunião de estações compreendem a Radio France, o serviço público radiofônico francês.

É preciso fazer um breve parênteses e ressaltar o fato de que a mídia radiofônica é uma verdadeira instituição na França. Talvez a grande demanda do público, explique a altíssima qualidade das diversas programações. Os temas são ricos e variados, um verdadeiro deleite.

A estação France Info se encarrega de uma cobertura jornalística non stop, elaborada com inteligência e sutilidade. Ela é composta de jornais, longas reportagens, análises e debates ligados à atualidade.

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Radio France

 A estação France Culture apresenta um vasto universo cultural cujos temas abordados englobam a literatura, o teatro, o cinema, a filosofia, a espiritualidade, e ainda as chamadas “culturas do mundo”, análises sobre as problemáticas de diferentes países e regiões do planeta.

A estação France Inter, de temática geral, é definitivamente uma das mais populares dentre as que integram a Radio France. O programa da manhã, o “7/9”, apresentado pelo jornalista Patrick Cohen, se encontra na pole position (em termos de audiência) dos demais programas matinais de rádio.

A estação Fip, possui uma programação exclusivamente musical que inclui todos os gêneros: variedades francesas, rock, word music, músicas de filmes, etc. Ela possui um repertório impressionante, já que a Radio France é a maior discoteca do mundo, contabilizando mais de 1.500.000 de CDs e discos. A estação France Musique se interessa unicamente à transmissão da música clássica e do jazz.

Por fim, a estação Le Mouv se dirige aos mais jovens e France Bleu se encarrega de 44 outras estações locais.

No ano passado, a maison de la radio festejou em grande pompa seus cinquenta anos. Então, vida longa à Radio France! Graças a ela e seus colaboradores, o mundo e seus infinitos paradoxos parecem menos absurdos e mais poéticos. Graças a ela, o jornalismo de qualidade ainda consegue se exprimir e chegar aos ouvidos do público. Vive la maison de la radio!

Fonte: Blog do Noblat – Danielle Legras é jornalista e tem duas grandes paixões, seu métier e Paris. Há dez anos, decidiu unir o útil ao agradável.

 

Dicas divertidas para escrever sem medo

 

Recebi por e-mail e não havia referência ao autor.

 

 1. Evite repetir a mesma palavra, porque essa palavra vai se tornar uma palavra repetitiva e, assim, a repetição da palavra fará com que a palavra repetida diminua o valor do texto em que a palavra se encontre repetida!

 2. Fuja ao máx. da utiliz. de abrev., pq elas tb empobrecem qquer. txt ou mensag. que vc. escrev.

 3. Remember: Estrangeirismos never! Eles estão out! Já a palavra da língua portuguesa é very nice! Ok?

 4. Você nunca deve estar usando o gerúndio! Porque, assim, vai estar deixando o texto desagradável para quem vai estar lendo o que você vai estar escrevendo. Por isso, deve estar prestando atenção, pois, caso contrário, quem vai estar recebendo a mensagem vai estar comentando que esse seu jeito de estar redigindo vai estar irritando todas as pessoas que vão estar lendo!

 5. Não apele pra gíria, mano, ainda que pareça tipo assim, legal, da hora, sacou? Então joia. Valeu!

 6. Abstraia-se, peremptoriamente, de grafar terminologias vernaculares classicizantes, pinçadas em alfarrábios de priscas eras e eivadas de preciosismos anacrônicos e esdrúxulos, inconciliáveis com o escopo colimado por qualquer escriba ou amanuense.

 7. Jamais abuse de citações. Como alguém já disse: “Quem anda pela cabeça dos outros é piolho”. E “Todo aquele que cita os outros não tem ideias próprias”!

8. Lembre-se: o uso de parêntese (ainda que pareça ser necessário) prejudica a compreensão do texto (acaba truncando seu sentido) e (quase sempre) alonga desnecessariamente a frase.

 9. Frases lacônicas, com apenas uma palavra? NUNCA!

 10. Não use redundâncias, ou pleonasmos ou tautologias na redação. Isso significa que sua redação não precisa dizer a mesmíssima coisa de formas diferentes, ou seja, não deve repetir o mesmo argumento mais de uma vez. Isso que quer dizer, em outras palavras, que não se deve repetir a ideia que já foi transmitida anteriormente por palavras iguais, semelhantes ou equivalentes.

 11. A hortografia meresse muinta atensão! Preciza ser corrijida ezatamente para não firir a lingúa portuguêza!

 12. Não abuse das exclamações! Nunca!!! Jamais!!! Seu texto ficará intragável!!! Não se esqueça!!!

 13. Evitar-se-á sempre a mesóclise. Daqui para frente, pôr-se-á cada dia mais na memória: “Mesóclise: evitá-la-ei”! Exclui-la-ei! Abominá-la-ei!”

14. Muita atenção para evitar a repetição de terminação que dê a sensação de poetização! Rima na prosa não se entrosa: é coisa desastrosa, além de horrorosa!

 15. Fuja de todas e quaisquer generalizações. Na totalidade dos casos, todas as pessoas que generalizam, sem absolutamente qualquer exceção, criam situações de confusão total e geral.

 16. A voz passiva deve ser evitada, para que a frase não seja passada de maneira não destacada junto ao público para o qual ela vai ser transmitida.

 17. Seja específico: deixe o assunto mais ou menos definido, quase sem dúvida e até onde for possível, com umas poucas oscilações de posicionamento.

 18. Como já repeti um milhão de vezes: evite o exagero. Ele prejudica a compreensão de todo o mundo!

 19. Por fim, Lembre-se sempre: nunca deixe frases incompletas. Elas sempre dão margem a…

 

A origem da palavra noite

 

Recebi por e-mail.

 

Em muitos idiomas europeus, a palavra NOITE é formada pela letra N + o número 8 na respectiva língua.

A letra N é o símbolo matemático de infinito e o 8 deitado também simboliza infinito, ou seja, noite significa, em todas as línguas, a união do infinito!

Português: noite = n + oito

Inglês: night = n + eight

Alemão: nacht = n + acht

Espanhol: noche = n + ocho

Francês: nuit = n + huit

Italiano: notte = n + otto

A foto da lua cheia sobre a Bahia de Todos os Santos foi feita por mim, em Mar Grande (Itaparica), e tem ao fundo a cidade de Salvador - Bahia

Foto: Leni David –  Mar Grande (Itaparica), Ao fundo a cidade de Salvador – Bahia

 

 

Ficção e realidade

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Shrek vivia na França e foi conhecido como Maurice Tillet. Nasceu em 1903, era um homem muito inteligente, que falava 14 idiomas, além de ser um exímio poeta e ator.Quando chegou à juventude, Maurice começou a desenvolver uma doença rara, chamada acromegalia. Esta doença causa um crescimento exagerado e incontrolável de partes do corpo. Em pouco tempo, todo o seu corpo se desfigurou de uma maneira muito peculiar. Na verdade, esta “transformação” afetou profundamente os aspectos psicológicos da personalidade de Tillet, que sofreu os horrores de começar a transformar-se de uma maneira grotesca, apesar de por dentro continuar a ser um gentleman super inteligente.

A sua forma gerava tanto preconceito que Tillet começou a ser expulso dos lugares que frequentava e onde antes era bem recebido. Não podendo lutar contra a doença, Maurice começou a adaptar-se a ela, adquirindo um rol de comportamentos mais adequados à sua grotesca aparência. Tillet tirou proveito das suas aptidões como ator. Foi para os EUA e tornou-se um profissional da Luta livre tendo adaptado o nome (e comportamento teatral) do “Assustador ogro do ringue”, cuja personagem (chamada “o anjo francês do ringue”) adquiriu fama imediata nas plateias.

Com o avançar da doença, Tillet acabou por se tornar um recluso, embora ainda tivesse alguns amigos. Um deles foi o empresário Patrick Kelly, que visitava Tillet para jogarem partidas de xadrez. No ano de 1954, aos 51 anos, Tillet morre de problemas cardíacos. Um de seus poucos amigos, Bobby Managain, um antigo campeão da luta livre, estava a seu lado no dia em que ele se foi. Antes que Tillet morresse, Bobby pediu-lhe se poderia fazer um lifecast (uma máscara mortuária, uma prática comum até o século XIX e que com o tempo saiu de moda, mantendo-se hoje apenas no campo dos efeitos especiais), Tillet concordou e assim, após a sua morte, Bobby fez três cópias da cabeça de Tillet em gesso.

Uma delas foi parar ao Museu Barbell de York. Outra das máscaras ficou no escritório de Patrick Kelly e a última foi oferecida por ele para o Museu Internacional da Luta Livre, em Iowa. Posteriormente, uma das máscaras foi duplicada e foi parar ao Museu Internacional da ciência cirúrgica em Chicago. Uma outra réplica da máscara mortuária de Maurice Tillet foi parar no Hall of Fame do York Barbell Building. A réplica de Tillet serviu para mostrar os primórdios das formas da luta livre moderna e do halterofilismo. Foi esta réplica que serviu de modelo para a construção de Shrek. O corpo de Shrek, bem como sua cabeça, foram criados tomando como referência as formas de Tillet.

(Fonte: imagens Históricas)

Observação: Colaboração gentilmente enviada por meu amigo Francisco Cezar Rosa

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Quando a lua nasce…

As imagens do vídeo foram filmadas no Mount Victoria Lokoout, em Wellington,  na Nova Zelândia; a lua surge do horizonte, devagarinho, e nesse momento aparecem silhuetas humanas que se movimentam. A sensação que se tem é de mágica, à medida que a bela esfera dourada se impõe no infinito e a melodia invade o ambiente. Recomendo que escolham a opção tela inteira para melhor apreciar a beleza dessas imagens.

 

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