Um poema de Roberval Pereyr

 

                          Canção

“Habito a mansão dos tristes, dos inconciliáveis”.

                                  T. S. Rausto

 

Não tenho muitas vontades:

contemplo a brisa;

às vezes me dói (à tarde) a vida.

 

São poucos meus companheiros,

eles estão perdidos –

e eu perdido com eles. Comigo.

 

São poucos e nunca os tive

nem os conheci –

apenas nos reunimos: para existir.”

 

                                   Roberval Pereyr

 

 

 

 

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