Os Barcos
Nenhum lugar é onde estamos.
A vida é para passar.
Os filhos, hoje, são homens;
os barcos, naves do mar.
Nosso destino, o jogamos
inteiro naquele ás.
Mas, da vida., que levamos?
As mágoas as marcas, as
plurivórtices lembranças?
Naves sábia, alto mar:
que filho não é criança?
IN:BRASILEIRO, Antônio. Dedal de Areia, Rio de Janeiro: Garamond, 2006, p. 34.
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