Delícias juninas – Bolo de milho apressadinho

 

5 espigas de milho (debulhado) ou 1 frasco de milho verde em conserva

½ xícara de manteiga (derretida)

1 xícara e meia de farinha de trigo

3 ovos

1 colher de sopa de fermento em pó.

100 g de coco ralado (em saquinhos) ou 250 g de coco ralado (fresco)

1 lata de leite condensado ou 2 xícaras de açúcar

Modo de preparar

Bater os grãos de milho no liquidificador com 1 xícara de água. Se preferir usar o milho em conserva, bater com o líquido da embalagem; passar pela peneira. Despejar o creme obtido no liquidificador e acrescentar o leite condensado (ou o açúcar), os ovos e a manteiga derretida, que já deve estar em temperatura ambiente. Bater durante 1 minuto;  fazer uma pausa e bater por mais 2 a 3 minutos.

Despejar o conteúdo do liquidificador em uma tigela, juntar o coco ralado, misturar bem e acrescentar a farinha misturada com o fermento mexendo sempre com uma colher de pau. Untar uma forma redonda com furo central, polvilhar com farinha de trigo e levar ao forno previamente aquecido por cerca de 40 minutos. Desenformar ainda morno.

Comentário: Gosto muito de bolo de milho e faço essa receita sempre, por ser prática e rápida. Delícia!

Festas Juninas no Nordeste

 

 Desenho de Edilson da Silva Araujo

A maior manifestação popular brasileira, depois do Carnaval, acontece no mês de junho, sobretudo no Nordeste. As festas juninas e os seus respectivos padroeiros são lembrados em todo o país, mas no Nordeste as comemorações são mais pitorescas, recheadas de tradições, cores, cheiros e ritmos capazes de aguçar os cinco sentidos, mesmo para aqueles que nunca viveram a experiência.

O forró pé de serra – executado com sanfona, zabumba e triângulo – invade as ruas das cidades nordestinas. O colorido das bandeirolas coloridas e das flores de papel de seda alegram e decoram as ruas, casas e vitrines

Em cada cidade um jeito especial de comemorar. A maioria das famílias festeja os santos de junho, a começar por Santo Antônio, alvo de forte devoção popular; ele preserva sua força na fé, pois muitas famílias rezam as trezenas em sua homenagem. Assim, além de querido pelos mais velhos, Santo Antonio ganhou fama de casamenteiro, o que faz com que seja fervorosamente requisitado pelas moças casamenteiras, que fazem promessas ao santo na esperança de arranjar marido.

Mas, se Santo Antonio ajuda a unir corações, São João é o mais animado e o mais festejado, pois ele reina nas mesas juninas, repletas de iguarias, símbolos da colheita farta; ele anima os salões ao som do forró, enquanto pipocam foguetes e fogos de artifício diversos As rezas e simpatias são, na maioria das vezes, pretexto para sorrir, brincar, estabelecer contatos entre amigos e familiares. Por outro lado, São João pode ser o responsável por consolidar os namoros arranjados pelo casamenteiro e festejados no dia 12, dia dos namorados, nas conversas ao pé das fogueiras ou ao ritmo do forró executado pelos sanfoneiros, dançado bem agarradinho. São Pedro, não entra nessa história, pois tem a missão de consolar as viúvas, mas também tem fogueiras acesas em sua homenagem.

A pluralidade das festas juninas tem um quê especial no cardápio. Com delícias irresistíveis, o melhor é  esquecer da dieta e se entregar sem remorsos à degustação de pratos típicos, como a canjica, a pamonha, bolos de fubá, tapioca e carimã; broas de milho, além, é óbvio, do milho e amendoins cozidos, quentinhos, e dos licores de jenipapo, cajá, maracujá, passas, pitanga, figo, laranja e jaboticaba, néctar dos deuses!

As festas juninas têm como símbolos a fé, o amor, o fogo, a música e as danças, além das comidas e bebidas típicas regionais. Elas reúnem famílias cujos membros vivem em outras cidades, simplesmente para comemorar, dançar, degustar iguarias típicas da época.